Ratinho afirmou que a intenção do partido é ter candidato próprio. "Estamos primeiro tentando fortalecer o partido. O próximo passo será pensar em um planejamento para Curitiba", disse. Além de disputar a eleição na capital, a ideia é ter nomes próprios também nas maiores cidades do interior. Em Cascavel, por exemplo, já está decidido que o deputado estadual Leonaldo Paranhos (PSC) será o candidato.
Ratinho disse que a sua candidatura na capital, nesse momento, não depende só dele. Seria preciso fechar coligações para viabilizar a chapa. O partido que estaria mais próximo de uma aliança seria o PR, que ontem estava representado no encontro pelo deputado federal paranense Giacobo e pelo líder do partido no Senado, Magno Malta (ES). O PSC também tenta aliança em Curitiba com PCdoB e PV.
Giacobo, único representante paranaense do PR no Congresso Nacional, disse que a possibilidade de acordo para apoiar Ratinho é grande. "Hoje, a tendência é essa. Mas claro que temos um ano até a eleição", disse. O deputado disse que seu partido provavelmente indicaria o vice da chapa, mas não soube dizer quem seria o escolhido.
O deputado disse que foi procurado há pouco mais de um mês pelo governador Beto Richa (PSDB) para compor uma aliança ainda no primeiro turno. No entanto, Ratinho diz ter respondido ao governador que o partido lançaria nome próprio.
Em 2010, Ratinho se tornou o deputado federal mais votado da história do Paraná, com 358 mil votos. Depois disso, tornou-se líder da bancada do PSC, de 17 deputados, na Câmara. Este é o segundo mandato de Ratinho em Brasília. Antes, ele exerceu um mandato de deputado estadual, de 2003 a 2006.
