Um grupo de cicloativistas se reuniu ontem, no bairro Hauer, para protestar contra o erro cometido pela prefeitura de Curitiba na metragem da ciclofaixa da Avenida Marechal Floriano Peixoto, entre o viaduto da Linha Verde e o terminal do Carmo. O evento foi convocado pelo site Bicicletada Curitiba.
A conclusão da obra deveria ter acontecido em novembro de 2010, mas começou a ser entregue na semana passada. De acordo com o ativista Oscar Cidri, a promessa de faixas exclusivas para ciclistas é antiga. “Agora nos entregam uma ‘meia-faixa’ de 75 centímetros.”
Durante o trajeto entre o Shopping Cidade e o início da ciclofaixa, a reportagem da Gazeta do Povo pôde perceber a falta de segurança a que os ciclistas são expostos. Não há sinalização adequada nas ruas e nem sempre os carros dão a vez para as bicicletas.
O projeto
Em 2008, quando o projeto foi anunciado, havia a previsão de criar vias exclusivas para bicicletas, nos dois sentidos da avenida, com 1,5 metro de largura cada uma. No entanto, a faixa entregue tem 75 centímetros. Com a faixa menor, não há possibilidade de ultrapassagem entre os ciclistas.
O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) reconheceu o erro e o atribuiu à Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), dizendo que serão feitos os reparos necessários, mas sem previsão para o início da readequação. No entanto, as faixas terão entre 1,2 e 1,3 metro
É preciso ficar atento,pois nesta época o n° de animais abandonados aumenta.
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Campanha ..........Não a reeleição destes.
O voto favorável do vereador Zé Maria (PPS) ao relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigava irregularidades nos contratos de publicidade na Câmara de Curitiba pode custar a perda das funções partidárias do parlamentar e até mesmo uma eventual tentativa de reeleição. Ontem, o secretário-geral do PPS do Paraná, Rubico Camargo, entrou com uma representação no Conselho de Ética do partido pedindo o afastamento de Zé Maria das atividades da legenda. O parlamentar se defendeu justificando que nunca deixou de votar com o PPS.
Na última terça-feira, por seis votos a três, a CPI aprovou – com o voto de Zé Maria – o relatório final admitindo a existência de “erros formais” na licitação que contratou duas agências de publicidade, mas isentou o presidente licenciado da Câmara, João Cláudio Derosso (PSDB), de qualquer responsabilidade pelas irregularidades. Um relatório paralelo, que responsabilizava Derosso, chegou a ser apresentado pela oposição, mas acabou derrotado.
Diante da situação, Camargo disse que o posicionamento de Zé Maria foi uma “agressão” ao partido, que defende a cassação do mandato de Derosso. “Entendemos que o parlamentar deve ter critérios para votar, mas, num caso tão emblemático como esse, ele não poderia ter feito isso”, afirmou. “Ele está no partido errado. Vou lutar para que o PPS não dê legenda a ele na próxima eleição.”
Em resposta, Zé Maria afirmou que em nenhum momento deixou de ser combativo ou deixou de votar com o PPS no caso Derosso. Segundo ele, o relatório da CPI aponta sim irregularidades no episódio e, caso o documento fosse rejeitado, ele nem sequer seria encaminhado ao Ministério Público Estadual. “Não podia ser negligente dessa forma. Mesmo porque sou a favor do afastamento do Derosso, para termos mais tranquilidade para trabalhar na Casa”, justificou. “O Rubico interpretou mal a questão. Não recebi nenhuma orientação do partido para votar, mas já havia conversado com o Rubens Bueno [presidente estadual da legenda].”
Veja o posicionamento de cada vereador a respeito do relatório que isentou Derosso
Onze parlamentares dizem desaprovar resultado
Para saber a opinião dos vereadores a respeito da finalização da CPI que investigou os contratos de publicidade da Câmara Municipal de Curitiba, a Gazeta do Povo tentou falar com todos, com exceção do envolvido nas denúncias, João Cláudio Derosso (PSDB) e do vereador licenciado Odilon Volkman (PSDB). Os outros 36 foram procurados em seus gabinetes, por telefone, ou por meio de suas assessorias parlamentares.
Apesar da movimentação no plenário da Câmara em função da votação do relatório da CPI, boa parte dos vereadores não foi localizada pessoalmente, seja no plenário ou em seus gabinetes. Diversos gabinetes, inclusive, estavam fechados, já em recesso de fim de ano.
Nove vereadores resolveram não se posicionar, justificando que não tiveram acesso ao texto. “Não sei o conteúdo do relatório, então não tenho posicionamento”, disse Serginho do Posto (PSDB), em uma resposta quase padrão dos que não opinaram. O vereador Pastor Valdemir Soares (PRB) afirmou que não era possível se pronunciar sobre um documento de 3 mil páginas em tão pouco tempo.
O atual presidente da Câmara, Sabino Picolo (DEM), disse que até concorda com o resultado da votação, mas com ressalvas. “Respeito a decisão da comissão, mas acredito que deveria ter havido algum tipo de punição [aos responsáveis pela assinatura dos contratos de publicidade]”, disse.
Dos que se posicionaram, 11 afirmaram ser contrários ao texto aprovado ontem. Desses, inclusive alguns considerados como integrantes da base de apoio, como o vereador Caíque Ferrante (PRP). “Apesar de entender que o Ministério Público é preponderante neste aspecto de investigação, a CPI poderia ter apontado mais elementos, poderia ter indicado alguma punição. No mínimo deveria recomendar que João Claudio Derosso deixasse a presidência”, afirmou.
A Gazeta conseguiu registrar a opinião de 28 vereadores e publica o quadro de posicionamento também na versão on-line. O quadro continuará no site e será atualizado caso mais algum vereador se pronuncie ou mude de entendimento.