Governo promete apresentar proposta a professores até o dia 27 de março
Profissionais do Paraná se unem a protestos realizados em todo país pelo pagamento do piso nacional. Aproximadamente 1,3 milhão de alunos da rede estadual de ensino do Paraná estão sem aulas.
O secretário de Educação do Paraná e vice-governador Flávio Arns se comprometeu nesta quinta-feira (15) a apresentar propostas às reivindicações apresentadas pelos professores na paralisação de hoje. O anúncio foi feito em uma reunião com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) depois de uma passeata que reuniu 6 mil pessoas em Curitiba.
Os docentes paranaenses se uniram à paralisação nacional que ocorre, de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em 25 estados do país. Os professores pedem aos governos estaduais o cumprimento do piso salarial nacional fixado em R$ 1.451 pelo Ministério da Educação (MEC) para profissionais com ensino médio e jornada de 40 horas. Segundo a CNTE, apenas 9 estados pagam o piso estipulado pelo MEC.
No Paraná, professores com curso superior recebem R$ 1.748,06 para uma jornada de 40 horas. O piso oficial para quem tem apenas ensino médio seria de R$ 1.233,62, mas como não há concurso no Estado para esse plano de carreira há mais de 20 anos, nenhum professor recebe mais esse salário. Mesmo assim, a APP quer que o governo adote o reajuste de 22,22% aplicado ao piso nacional, que o levou de R$ 1.451 em fevereiro, aos R$ 1.748,06 pagos hoje no Estado.
Os professores reivindicam também que um terço do tempo de trabalho possa ser utilizado na preparação e pesquisa para a elaboração das aulas. Outro pedido é para que haja melhorias no atendimento de saúde dos profissionais. Mudanças no plano de cargos e salários dos professores da rede estadual e o pedido para que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) sejam investidos em educação também fazem parte da pauta de reivindicações.
Números
Aproximadamente 1,3 milhão de alunos da rede estadual de ensino do Paraná ficaram sem aulas nesta quinta-feira (15) por causa da paralisação dos professores. A suspensão das atividades nas escolas do Paraná ocorre somente nesta quinta, diferentemente de outros estados em que a paralisação começou na quarta-feira (14) e estenderá até a sexta-feira (16).
Na sexta-feira (16) haverá aula normal nas escolas estaduais e será feita a avaliação do movimento desta quinta-feira. Os professores ainda realizarão debates sobre as reivindicações da categoria com os estudantes.
Giselia Deraldo dos Santos, 47 anos, professora da Educação Infantil.
“O governo sempre vem com a contraproposta semi-pronta. Mas eles tem de entender a nossa realidade, sentir na pele o que é um professor, para então entenderem a questão. Não estou muito confiante com essa reunião com o Flávio Arns, porque com político, não dá para esperar nada de imediato, vamos conseguir somente com a luta!”
Jussara Bernardo Gimenez, 38 anos, professora de Arte.
“Esperamos que o governo cumpra as suas promessas. A escola tem de ser de qualidade, temos de ter salário decente e tempo para preparar as aulas. A manifestação dos professores está correndo bem, mas precisamos de mais adesão, mais força, todos temos de lutar.”
Angelina Duarte, 39 anos, professora de História do Ensino Fundamental.
Fonte ..Gazeta do Povo.
O secretário de Educação do Paraná e vice-governador Flávio Arns se comprometeu nesta quinta-feira (15) a apresentar propostas às reivindicações apresentadas pelos professores na paralisação de hoje. O anúncio foi feito em uma reunião com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) depois de uma passeata que reuniu 6 mil pessoas em Curitiba.
Os docentes paranaenses se uniram à paralisação nacional que ocorre, de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em 25 estados do país. Os professores pedem aos governos estaduais o cumprimento do piso salarial nacional fixado em R$ 1.451 pelo Ministério da Educação (MEC) para profissionais com ensino médio e jornada de 40 horas. Segundo a CNTE, apenas 9 estados pagam o piso estipulado pelo MEC.
No Paraná, professores com curso superior recebem R$ 1.748,06 para uma jornada de 40 horas. O piso oficial para quem tem apenas ensino médio seria de R$ 1.233,62, mas como não há concurso no Estado para esse plano de carreira há mais de 20 anos, nenhum professor recebe mais esse salário. Mesmo assim, a APP quer que o governo adote o reajuste de 22,22% aplicado ao piso nacional, que o levou de R$ 1.451 em fevereiro, aos R$ 1.748,06 pagos hoje no Estado.
Os professores reivindicam também que um terço do tempo de trabalho possa ser utilizado na preparação e pesquisa para a elaboração das aulas. Outro pedido é para que haja melhorias no atendimento de saúde dos profissionais. Mudanças no plano de cargos e salários dos professores da rede estadual e o pedido para que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) sejam investidos em educação também fazem parte da pauta de reivindicações.
Números
Aproximadamente 1,3 milhão de alunos da rede estadual de ensino do Paraná ficaram sem aulas nesta quinta-feira (15) por causa da paralisação dos professores. A suspensão das atividades nas escolas do Paraná ocorre somente nesta quinta, diferentemente de outros estados em que a paralisação começou na quarta-feira (14) e estenderá até a sexta-feira (16).
Na sexta-feira (16) haverá aula normal nas escolas estaduais e será feita a avaliação do movimento desta quinta-feira. Os professores ainda realizarão debates sobre as reivindicações da categoria com os estudantes.
Confira alguns depoimentos dos professores que participaram da passeata
“Quando ninguém reclama, todos acham que o salário dos professores está bom. Temos de mostrar que estamos insatisfeitos, brigar por nossos direitos. O retorno que temos com nossas crianças é maravilhoso. É maravilhoso ver que alunos nossos cresceram e se tornaram governadores, advogados, jornalistas. Mas temos contas a pagar!”Giselia Deraldo dos Santos, 47 anos, professora da Educação Infantil.
“O governo sempre vem com a contraproposta semi-pronta. Mas eles tem de entender a nossa realidade, sentir na pele o que é um professor, para então entenderem a questão. Não estou muito confiante com essa reunião com o Flávio Arns, porque com político, não dá para esperar nada de imediato, vamos conseguir somente com a luta!”
Jussara Bernardo Gimenez, 38 anos, professora de Arte.
“Esperamos que o governo cumpra as suas promessas. A escola tem de ser de qualidade, temos de ter salário decente e tempo para preparar as aulas. A manifestação dos professores está correndo bem, mas precisamos de mais adesão, mais força, todos temos de lutar.”
Angelina Duarte, 39 anos, professora de História do Ensino Fundamental.
Fonte ..Gazeta do Povo.
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