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22 de outubro de 2011

Meus agradecimento aos pontos de coletas de assinaturas.

Estive hoje na parte da tarde na Vila Piratini e região, fazendo um trabalho de serviço de auto-falante, anunciando para os moradores quanto ao projeto de trazer novamente o ensino médio para as seguintes Escolas,  Escola  Municipal Professora Jurandyr Baggio e a Escola Municipal Piratini.
Quero agradecer os estabelecimentos comerciais pelo empenho e colaboração para  a coleta detas assinaturas.
Mercado Rodrigues.
Mercado Jóia.
Panificadora treis irmãos.
Totalfarma.
Conversando com várias pessoas que ali se encontrávam enfrente as suas casas,em um prazo de 02 hrs,colhi aproximadamente 38 assinaturas para compor com as demais que os referidos pondos de coleta terão.
Este trabalho é muito importante para a comunidade,pois trará mais seguranças aos pais e principalmente para as crianças que ali residem, uma vez estudando próximo das suas casas.
A luta continuará e com a participação da comunidade,tenho certesa que venceremos esta gerra.
Abraços aos moradores da Vila Piratini.

CIC tem uma morte a cada 3 dias,onde está a nossa segurança??????

CIC tem uma morte a cada 3 dias

Com uma taxa de 55 assassinatos a cada 100 mil, Cidade Industrial de Curitiba supera índices de países violentos como Venezuela e Colômbia
22/10/2011 | 00:59 | Felipe Aníbal e Aline Peres
Os números lembram os de uma guerra. A cada três dias, em média, uma pessoa é morta na Cidade Industrial de Curitiba (CIC) onde 172,5 mil habitantes vivem agrupados em 83 vilas. Antes mesmo de terminar o 10.º mês do ano, o bairro atingiu, sozinho, a marca de 100 mortes violentas. Ao todo, 102 pessoas perderam a vida em assassinatos, latrocínios, casos de lesão corporal seguida de morte e confrontos com a polícia.

A CIC tem uma taxa de homicídios (55,6 mortes a cada grupo de 100 mil habitantes) que supera a de países violentos da América do Sul, como Vene­­zuela (49 mortes) e Colôm­­bia (38). Um número quatro vezes maior do que o considerado aceitável pela Organi­­zação das Nações Unidas (ONU), que é de 10 casos por 100 mil.
O bairro responde por 16% dos homicídios na capital (cuja taxa é de 43). Para policiais e especialistas, o índice de violência da CIC pode ser explicado pelas tensões sociais geradas a partir do crescimento desordenado. Criada em 1973 para receber indústrias, a localidade se expandiu rapidamente graças, principalmente, às invasões de terra.
Concentração
Vilas Verde e Barigui têm maior número de homicídios
O mapa das ocorrências policiais revela que a violência tem oscilado entre as vilas da CIC. “Quando a polícia começa a atuar em um local, os casos tendem a migrar”, explica o delegado Roberto Rodrigues, da Delegacia de Homicídios (DH). Nas Vilas Verde e Barigui, no entanto, o índice de homicídios tem permanecido elevado ao longo de todos os meses, evidenciando uma falha no policiamento preventivo, realizado pela Polícia Militar.
Juntas, as vilas são responsáveis por 40% dos assassinatos ocorridos na CIC neste ano, até a última quarta-feira: foram 28 homicídios na Barigui e 13 na Vila Verde. As polícias Civil e Militar não sabem justificar o alto índice nessas duas áreas, nem explicar por que os casos continuam se repetindo.
A PM divide o bairro em CIC-Sul e CIC-Norte. Alegando motivos de segurança, a polícia não divulga o efetivo que atua na região, mas informa que cada área tem viaturas específicas que fazem rondas e atendem às ocorrências. Equipes auxiliares dão cobertura a esses policiais. “Fora isso tem a Força Tática, usada quando uma vila ou uma localidade em particular começa a dar muito trabalho”, afirma o tenente Sílvio César, da 3ª Companhia do 13º Batalhão da PM.
Lei do silêncio
Segundo a Delegacia de Homicídios, cerca de 30% dos assassinatos ocorridos na CIC neste ano tem autoria conhecida, mas não há um balanço sobre prisões. Rodrigues diz que as investigações esbarram na dificuldade da polícia em encontrar testemunhas. “A maioria dos homicídios ocorre na madrugada. Quando alguém presencia, não quer se comprometer, porque sabe que se disser algo vai morrer em represália”, diz.
Outra dificuldade é a falta de policiais: para investigar casos na área da CIC (que compreende outros 17 bairros), a Delegacia de Homicídios têm à disposição apenas uma equipe, composta por um delegado, dois investigadores e uma escrivã.
Depoimento
Márcia (*), moradora da Vila Sandra.
“Quem mora em algumas das vilas da CIC sabe de uma coisa: precisa cuidar dos meninos de 13 anos. São eles que viram alvos de traficantes. Ele [o traficante] promete garantias – mundos e fundos –para ajudar em brigas entre gangues, dinheiro e, quase sempre, comida. Os aviõezinhos [como são chamados os que repassam a droga] são escolhidos entre aqueles que não têm família certa. Eles ficam mais vulneráveis. Além de passar a droga, o menino também cobra. E é aí que começam os problemas.
Moro próximo à Vila Sandra, mas conheço bem a realidade da Vila Barigui também. Depois das 20 horas ninguém sai de casa nesses lugares. É um toque de recolher que pretende manter a calmaria. A polícia manda sair da rua. Denunciar para a polícia não adianta. Eles sabem dos problemas, mas não conseguem fazer nada.
Vivemos sem muitas perspectivas. Minha mãe já quis vender a casa e mudar para outro lugar. Mas aí correríamos o risco de ficar mais expostas à violência. Aqui, pelo menos, o grupo ‘cuida’, não recebemos ameaças porque tenho amigos que mexem com essas coisas [drogas].
A morte é normal por aqui. Eu mesma tenho duas amigas que tiveram parentes mortos neste ano. E vejo que a única solução para melhorar a violência é a polícia prender os ‘cabeças’ [traficantes]. Assim, os meninos não viram soldados do tráfico. Sempre me perguntam se eu tenho medo de morar por aqui, mas respondo: não, já estou acostumada.”
* Nome fictício.
Motivação
A Cidade Industrial é dividida pela Polícia Civil em 12 áreas. Para o delegado Roberto Rodri­­gues, da Delegacia de Homi­­cídios, os assassinatos no bairro estão atrelados às drogas e à rixa entre grupos rivais. Rodrigues diz que 90% dos homicídios estão, de alguma forma, relacionados aos entorpecentes. “Ainda que a droga não seja a motivação do crime, ela está presente. Seja porque a vítima era usuária ou porque o assassino tinha envolvimento com o tráfico”, afirma.
O confronto entre gangues ocorre por causa da ausência do Estado. Essas pessoas teriam um código próprio de lei e de justiça, segundo o delegado. Quando esses pequenos grupos se enfrentam, ocorrem as mortes. “Eles estão se matando entre si por situações e motivos cada vez mais banais e fúteis”, diz Rodrigues.
A Polícia Militar acrescenta que a falta de atividades voltadas à ocupação dos jovens também compõe o DNA da criminalidade da CIC. Segundo o tenente Sílvio César, que responde pela 3.ª Companhia do 13.º Batalhão da PM, instituições como a família, a igreja e a escola têm deixado a desejar. O impacto destas falhas se reflete, segundo o policial, nos índices de violência do bairro. “Quando as outras instituições não funcionam, sobra para a PM resolver. A polícia está fazendo sua parte, mas as outras instituições também têm que fazer”, reclama.
Para o administrador regional da CIC, José Dirceu de Matos – atuante na região desde 2005 – uma das saídas para a violência de modo geral é investir em inteligência policial. Assim, os traficantes seriam tirados de circulação. Os Conselhos Comu­­nitários de Segurança, por exem­­plo, servem de ligação en­­tre comunidade e poder público, no entanto, os 30 idealizados por Matos no início da gestão, acabaram em três Consegs formais. A pressão da criminalidade foi tanta que muitos conselhos passaram a existir na informalidade. “O medo permite a continuidade da violência”, opina.
Escola pública promove caminhada pela paz
A direção da Escola Municipal Pró-Morar Barigui tem um objetivo há seis anos: incentivar a cultura da paz e o resgate da identidade dos 850 alunos de 1.ª a 5.ª séries, moradores da Vila Ba­­rigui, na Cidade Industrial de Curitiba. Dentro desse princípio ocorre hoje a 4.ª edição da Cami­nhada pela Paz, realizada pela escola sempre no mês de outubro, em alusão ao Dia da Criança. A previsão é reunir 600 pessoas no ato.
“Devemos ser a mudança que desejamos para o mundo”, resume a diretora Suzana Andreia Galeazzi, 35 anos, citando a frase do líder indiano Mahatma Gandhi, que defendia a cultura de paz. E as mudanças podem ser percebidas nos últimos seis anos, desde que Suzana assumiu a direção da escola. Atividades como aulas de música, com a implantação da fanfarra; de esporte, com aulas de artes marciais; e de artes, entre outras, priorizam o despertar da identidade dos alunos e o respeito pelo ambiente em que vivem. Casos de vandalismo e de desaparecimentos de alunos no caminho da escola, comuns até 2005, praticamente não ocorrem mais. Os números de evasão e reprovação também são baixos, segundo Suzana.
Integrante do Programa Comunidade Escola, a Pró-Morar Barigui fica lotada nos fins de semana. Cerca de 95% dos pais vêm trazer e buscar os filhos. “A participação e incentivo da família fazem a diferença”, afirma a diretora. Ela costuma dizer aos pais que, se eles não ouvirem o filho, o traficante vai ouvir. Outro diferencial é falar sobre o que funciona e pedir a participação da comunidade. “Com isso, trabalhamos a autoestima”.
Uma boa ideia
A ideia da caminhada surgiu através do projeto Identidades, implantado em 2006. Iniciativas como o Dia do Timão, onde as crianças podem vir vestidas com uniformes de times, busca discutir a violência e rivalidades no esporte. Há ainda atividades como o Dia da Fantasia, o Dia da Roupa e Penteado Maluco e o Dia do Pijama, que priorizam mais do que a criatividade: “Buscamos dar importância ao que é nosso, de sentirmos pertencente ao local que vivemos”, explica Suzana.

Hoje a partir das 14:00, estaremos com serviço de auto-falante fazendo este comunicado aos moradores da Vila Piratini e região.

Boa tarde  meu amigo e  minha amiga  moradores  da Vila Piratini e região.
Sabemos que a educação de hoje é o caminho para o Brasil de amanhã.
Por isso estamos fazendo um abaixo assinado para trazer de volta o ensino médio para as nossas crianças e a quem necessitar.
As listas estão nas Escolas Professora Jurandyr Baggio, Escola Municipal Piratini, Paróquia N.Sra da Rainha dos Apóstolos e também nos seguintes locais, Mercado Jóia,  Mercado Rodrigues, Panificadora treis irmãos e Farmácia Fortefarma.

Se vc tem um filho que irá cursar da 5° a 8° serie ou o ensino médio, então vá em um destes locais e assine a lista para que juntos tenhamos mais força e com isso faremos que as  nossas crianças estudem aqui próximo das nossas casas.

Vamos juntos vencer esta batalha,pois a educação é um direito de todos.
Para qualquer dúvida ou  esclarecimento, poderão ligar  para Adão neste n° 984 20.001

Ou acesse o blog falapinheirinho.blogspot.com
Adão a sua disposição. 
Este blog foi criado para a nossa comunidade,onde possamos se manifestar,protestar e até mesmo dar uma opinião do nosso bairro.